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Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas

Entre dividendos e JCP: Suzano (SUZB3), Isa (ISAE4), Porto Seguro (PSSA3) e Marcopolo (POMO4) anunciam pacote bilionário aos acionistas

A última sexta-feira antes do Natal veio recheada de “presentes” para quem investe e está de olho em grandes dividendos. Suzano (SUZB3), Isa Energia Brasil (ISAE4) e Porto Seguro (PSSA3) anunciaram proventos que, somados, chegam perto de R$ 4 bilhões. Já a Marcopolo (POMO4) aprovou um aumento de capital com bonificação de 10% em ações.

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A Suzano aprovou o pagamento de R$ 1,34 bilhão em dividendos, sendo R$ 1,83 por ação ordinária e R$ 2,02 por ação preferencial. O pagamento será feito em três parcelas anuais entre 2026 e 2028.

As ações passam a ser negociadas “ex-direitos” a partir de segunda-feira (22), e o crédito das ações bonificadas está programado para 26 de dezembro 2025.

Na prática, o investidor pode optar por comprar a ação antes da data de corte e garantir os proventos, ou esperar e adquirir os papéis por um valor menor, mas sem direito ao dividendo.

Além disso, a companhia aprovou um aumento de capital de R$ 2,01 bilhões, acompanhado de bonificação de ações e distribuição de dividendos.

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A operação será feita por meio da capitalização de reservas (legal, estatutária e especial para futuro aumento de capital), resultando na emissão de 411,1 milhões de novas ações, na proporção de 0,5 ação para cada papel detido.

Com isso, o capital social da Suzano sobe de R$ 5,78 bilhões para R$ 7,79 bilhões, dividido em 1,10 bilhão de ações.

Além dos dividendos, JCP que brilha os olhos

Enquanto isso, a Isa Energia aprovou a distribuição de R$ 495,3 milhões em JCP, o que representa R$ 0,75 por ação — tanto ordinária (ISAE3) quanto preferencial (ISAE4). O valor está sujeito à retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para acionistas isentos ou com tributação diferenciada.

O pagamento será feito em três parcelas iguais:

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  • 1ª parcela: base em 29/12/2025, pagamento em 28/01/2026
  • 2ª parcela: base em 29/01/2026, pagamento em 25/02/2026
  • 3ª parcela: base em 26/02/2026, pagamento em 31/03/2026

Cada parcela equivale a cerca de R$ 0,25 por ação bruto (R$ 0,21 líquido). Os valores poderão ser abatidos dos dividendos obrigatórios de 2025, conforme legislação e aprovação em assembleia.

A empresa lembra que os cálculos foram feitos com base no número atual de ações, mas podem ser ajustados em caso de recompra ou outras operações societárias.

Um Porto Seguro para o acionista

A Porto Seguro aprovou a distribuição de R$ 344,26 milhões em JCP referentes ao 4º trimestre de 2025. O montante líquido será de R$ 292,86 milhões, considerado parte do dividendo obrigatório do exercício.

Cada ação receberá R$ 0,5371 bruto (R$ 0,4569 líquido). O crédito contábil será feito em 26 de dezembro de 2025, com base na posição acionária dessa data. A partir de 29 de dezembro de 2025, os papéis passam a ser negociados “ex-direito”.

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Segundo a companhia, o valor por ação pode sofrer ajustes até a data de corte devido ao programa de recompra. O pagamento efetivo será realizado até 30 de novembro de 2026, em data a ser definida em assembleia.

Bonificação em ações a caminho

A Marcopolo, por sua vez, aprovou um aumento de capital com bonificação de 10% em ações. A operação transforma R$ 705,7 milhões de reservas em capital social, elevando o total para R$ 3,04 bilhões.

Com isso, a empresa passará a ter 1,25 bilhão de ações em circulação. Cada acionista receberá uma nova ação para cada 10 que já possui, em proporção de 10%. Serão emitidas cerca de 41 milhões de ações ordinárias e 72,6 milhões preferenciais, todas com os mesmos direitos das atuais.

A bonificação será creditada em 29 de dezembro de 2025. O Conselho Fiscal deu parecer favorável, destacando que a operação está em conformidade com a legislação e não traz impactos econômicos relevantes além do aumento de capital.

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Para fins fiscais, o custo de aquisição das novas ações será de R$ 6,21 por papel. Frações resultantes da bonificação serão vendidas em bolsa, e o valor líquido repassado aos acionistas.

*Com informações do Money Times e Agência Estado

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Caio Rocha

Sou Caio Rocha, redator especializado em Tecnologia da Informação, com formação em Ciência da Computação. Escrevo sobre inovação, segurança digital, software e tendências do setor. Minha missão é traduzir o universo tech em uma linguagem acessível, ajudando pessoas e empresas a entenderem e aproveitarem o poder da tecnologia no dia a dia.

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