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“Feliz por ter me escolhido”: Carlos Vinícius exalta grandeza do Grêmio, fala da fase atual e da relação com Mano

“Feliz por ter me escolhido”: Carlos Vinícius exalta grandeza do Grêmio, fala da fase atual e da relação com Mano

Carlos Vinícius tem 10 gols marcados em 13 partidas.

Em um ano que o Grêmio deixou a desejar dentro de campo, alguns nomes do elenco foram gratas surpresas para o torcedor. Um deles é o centroavante Carlos Vinícius, que chegou do futebol europeu na metade da temporada e vai para a última rodada do Brasileirão com 10 gols marcados em 13 partidas

O jogador foi entrevistado pelos jornalistas do Grupo RBS Diori Vasconcelos, Luciano Périco e Lucas Arruda, no programa Show dos Esportes, da Rádio Gaúcha, desta quinta-feira (4).

Entre os assuntos abordados, Carlos Vinícius comentou sobre a boa fase que vive no Tricolor, relação com Mano Menezes e sobre a fácil adaptação a Porto Alegre. Ele ainda deixou claro que sonha com a Seleção Brasileira e que sempre quis disputar o Brasileirão.

O “Vini da Pose” explicou também a origem do apelido que carrega nas comemorações e agradeceu o carinho do torcedor gremista desde a sua chegada.

Confira o trecho da entrevista:

Como é que você viveu a expectativa de chegar ao Grêmio, de saber tudo o que passou para agora ser um dos destaques do time?

Eu acho normal do povo brasileiro ainda não conhecer, não só o Carlos Vinícius, mas muitos jogadores. Tanto que para mim também era um sonho jogar o Brasileirão, sempre falei para as pessoas próximas que minha carreira só estaria completa depois que eu disputasse o nacional. A minha família hoje fica mais feliz de ver eu jogando no Brasileiro do que quando via eu jogando na Premier League.

O sonho da Amarelinha ainda existe?

— Quando você disputa uma competição de nível alto, como é o Brasileirão, isso te traz esse sonho, te traz essa vontade, te traz essa visão que é a Seleção Brasileira. E digo isso, não só porque estou em um bom momento, mas em todas as fases da minha vida a Seleção sempre foi um sonho, sempre vai ser um sonho, mesmo que seja nos últimos dias de carreira.

Estou em um bom momento, mas em todas as fases da minha vida a Seleção sempre foi um sonho.

CARLOS VINÍCIUS

Qual o motivo da tua escolha pelo Grêmio?

— Para mim o atleta não escolhe o Grêmio, o Grêmio é quem escolhe o atleta. E comigo não foi diferente. A grandeza do Grêmio é o Grêmio. Nas quartas-feiras, às 21h45min, disputando mata-mata de Libertadores, e o Grêmio copeiro. Isso é o que eu tenho na minha cabeça. Fico feliz pelo Grêmio ter me escolhido e até esse momento de continuar elevando esse nível dos camisas 9 do clube.

Esse contato já aconteceu lá atrás e não se avançou por algum motivo? O que aconteceu de diferente agora?

— O Grêmio me chamou, tirando essa vez, já acho que duas vezes atrás, e não tivemos sucesso na situação por conta do clube que eu estava, em termos de contrato. A gente sabe que quando a gente está com um contrato fixado, não parte só pela parte do atleta, mas também do clube. E nesses dois momentos não tivemos sucesso, tanto da parte do Grêmio como da minha, porque eu tinha que cumprir o contrato. E já nessa última situação, como eu falei, a última vez que o Grêmio me chamou, eu estava livre de contrato e foi superrápida a situação.

Qual é a liderança que tu exerces hoje no dia a dia do Grêmio, especialmente para muitos meninos que estão aparecendo do time de base?

— Eu creio que antes da fala, é muito importante o exemplo, o bom exemplo vivido no dia a dia, de treino, de jogos, e no dia a dia, mesmo dentro da sociedade. Isso é importante, porque eu creio que quando eu for abrir a boca para falar, a pessoa que está ao meu lado vai parar para ouvir, porque a gente busca sempre dar o bom exemplo no dia a dia. Desde quando eu cheguei, o pensamento é esse de dar mais do que o 100%. 

A liderança nós vamos trabalhando no dia a dia. Eu nem gosto de me colocar nesse posto porque tem muitos aí dentro do nosso nosso plantel que tem muito mais experiência.

O Grêmio está em uma situação mais tranquila nesse momento. Como é que tu encara esse protagonismo que tu tem hoje?

— Eu costumo dizer que o campo é a zona de construção de preparação e a zona de finalização, ou seja, a zona do zagueiro, meio campo e atacante, construção preparação e finalização. A minha função é finalizar, a minha função é concluir, mas eu só vou concluir se a zona de construção e preparação preparar bem. Então, não cabe a mim trazer esse mérito todo para mim.

A minha função é finalizar, a minha função é concluir

CARLOS VINÍCIUS

Como é que tá a tua adaptação a Porto Alegre? O que que você está achando da cidade? Como é a tua rotina?

— Eu sou um cara muito caseiro e tranquilo, família. A minha rotina é muito simples. É treino, casa, casa, treino e quando tem as oportunidades obviamente que a gente tem um tempo em família. A verdade é que minha família está muito feliz aqui em Porto Alegre, isso facilitou muito porque a gente já vinha de oito, nove anos lá fora. Posso dizer que acertei a 100% nessa vinda a nível de cidade, não só como a nível de clube, porque a adaptação está sendo muito boa.

E como é a relação com a torcida?

— Uma relação boa e a gente tem que desfrutar, porque sabe também como é que é a pressão aqui no Brasil quando as coisas não correm bem. É muito complicado, é muita pressão, pelo campeonato e pelo clube grande que a gente joga. E no fundo, quando as coisas correm bem e estão correndo bem, a gente tenta dar uma atenção o máximo para os nossos torcedores, para as pessoas que gostam da gente, porque sabe que o futebol é essa paixão.

A gente tenta dar uma atenção o máximo para os nossos torcedores, para as pessoas que gostam da gente, porque sabe que o futebol é essa paixão.

CARLOS VINÍCIUS

E sobre o “Vini da Pose”? De onde saiu a inspiração por essa comemoração, se sempre foi a tua comemoração. Fala um pouquinho sobre isso.

— Tem uma história engraçada que é de um canal do YouTube, “Bit Fut”. Lembro como se fosse hoje, há sete anos eu estava no Monaco. Quando eu acordo, recebo muitas mensagens “faz a pose”. Eu não consegui entender e mandaram um link desse canal, que ele joga Fifa e o meu bonequinho fez o gol e fez a pose. Aí começou essa pressão para eu fazer gol e fazer a pose.

Como é que foi a adaptação ao estilo de jogo do técnico Mano Menezes e se de alguma forma essa indefinição para 2026 te preocupa?

— Desde a primeira conversa que a gente teve no Rio de Janeiro foi muito fácil. A gente se entendeu muito bem, é um treinador que eu respeito muito por toda a história que tem a nível de clube brasileiro, de Seleção Brasileira. Eu costumo dizer que o Mano sabe muito sobre o Brasileirão. E o Vinícius vindo aqui, inexperiente a nível de Brasileirão, só cabe ouvir a quem tem experiência.

A gente sabe que no futebol, trabalhar dentro dessas incertezas é um caminho sem volta. Já temos um novo presidente, não cabe a mim a trabalhar em cima disso, não faz sentido nenhum a mim e aos companheiros. O nosso treinador é o Mano e estamos trabalhando para deixar o Grêmio em uma melhor posição na tabela.

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Caio Rocha

Sou Caio Rocha, redator especializado em Tecnologia da Informação, com formação em Ciência da Computação. Escrevo sobre inovação, segurança digital, software e tendências do setor. Minha missão é traduzir o universo tech em uma linguagem acessível, ajudando pessoas e empresas a entenderem e aproveitarem o poder da tecnologia no dia a dia.

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