Ibovespa hoje sobe com IPCA benigno e Fed cortando juros
O Ibovespa teve um dia bastante satisfatório, com alta de 0,69%, aos 159.074,97 pontos, um ganho de 1.091,19 pontos, com decisão da taxa de juros pelo Federal Reserve e inflação no Brasil, sem contar a decisão do Copom que chega após o fechamento do mercado. Agitada a quarta-feira!
O dólar comercial subiu 0,62%, a R$ 5,469, na contramão do dólar frente a moedas fortes mundo afora. Os DIs (juros futuros) fecharam de forma mista, mas com quedas apenas no começo da curva.
Fed corta juros
O foco do dia era mesmo a decisão do Fed sobre as taxas de juros, o terceiro corte seguido. O corte de 0,25 ponto percentual de fato aconteceu, como amplamente esperado pelo mercado, e a decisão não foi unânime, com um integrante votando por um corte maior, de 0,50 ponto percentual (pp), e dois votando por corte algum.
No final, as projeções apontam para apenas mais um corte em 2026, também de 0,25 pp, e outro de mesma magnitude em 2027.
Mauricio Garret, chefe da mesa de operações internacionais do Inter, disse que “as dissidências têm feito cada vez menos preço, à medida que o mercado também espera um novo presidente do Fed mais dovish no ano que vem” e acrescentou que “a decisão de hoje do Fed, que espera mais crescimento, menos inflação e a volta de injeção de liquidez ‘sem limites’ é positivo para os mercados, que devem reagir positivamente nos próximos dias”.
No final, Jerome Powell, presidente do Fed, disse em alto e bom som: “vamos entregar a inflação de 2%“.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os principais índices em Nova York terminaram o dia em alta e Bolsas europeias, que fecham mais cedo por conta do fuso horário, ficaram estáveis.
IPCA mais benigno
No Brasil, como o Copom só sai após o fechamento do mercado e o comunicado só deve mexer com os preços nesta quinta-feira, foi o IPCA de novembro que animou os investidores. Houve aceleração frente a outubro, mas o resultado veio abaixo do esperado e foi amplamente visto como benigno, embora sem capacidade de influenciar o Copom hoje.
Claudia Moreno, economista do C6 Bank, destaca que os preços dos serviços subjacentes — aqueles que excluem itens mais voláteis, como passagens aéreas — continuam pressionados, com alta de 6% até novembro. “Essa diferença mostra que, apesar da melhora no índice cheio, o controle da inflação ainda é uma tarefa difícil”, disse.
Uma outra boa notícia acalentou os ânimos: Lula e Trump tiveram conversas construtivas sobre comércio, segundo representante dos EUA, que citou como exemplo da boa relação a inclusão do Brasil nas isenções tarifárias sobre cacau e café.
Vale sobe e Petz é destaque
Nos negócios, Vale (VALE3) disparou 1,83%, com XP destacando melhora na tese de investimento.
A Petrobras (PETR4) conseguiu uma alta curta de 0,25%, depois de trocar de sinais durante o dia, acompanhando a alta dos barris de petróleo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Os grande bancos oscilaram bastante na sessão, mas só o Santander (SANB11) terminou negativo, com 0,93%. BB (BBAS3), com mais 0,51%; Bradesco (BBDC4), com mais 1,78%; e Itaú Unibanco (ITUB4), com alta de 0,64%; subiram.
Petz (PETZ3) foi destaque, com alta de 4,32%, após Cade aprovar fusão com a Cobasi, com restrições.
A quinta-feira não será menos agitada, com os investidores se debruçando no comunicado do Copom, que sai em instantes, após fechamento do mercado. A decisão, já esperada, é de manutenção da Selic em 15%. Mas que tipo de surpresa, se é que haverá alguma, o Banco Central reserva? (Fernando Augusto Lopes)
Confira as últimas dos mercados
- Máxima: 159.690,70
- Mínima: 157.628,30
- Diferença para a abertura: +1.091,19 pontos
- Volume: R$ 23,10 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (8): +0,52%
- Terça-feira (9): -0,13%
- Quarta-feira (10): +0,69%
- Semana: +1,05%
- Dezembro: +0,01%
- 4T25: +8,38%
- 2025: +32,03%
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Investidores em Wall Street se animaram com a decisão do Fed de cortar juros em 0,25 ponto percentual e acenar com novos cortes no futuro, além dos movimentos no balanço. “A ausência de reduções mais profundas poderia ter sido mal interpretada por Wall Street, mas a notícia de que o balanço patrimonial começará a se expandir novamente, ainda que lentamente, é certamente um motivo para otimismo e mais do que compensa as preocupações com cortes limitados nas taxas de referência no futuro”, disse à CNBC José Torres, economista sênior da Interactive Brokers. “Além disso, os indicadores mostraram projeções de crescimento mais fortes, expectativas de inflação mais baixas e perspectivas neutras para o emprego, fatores que também estão impulsionando uma reação positiva tanto nas ações quanto nos rendimentos”.
- Dow Jones: +1,05%
- S&P 500: +0,68%
- Nasdaq: +0,33%
B3 (B3SA3) sobe, na reta final, 0,71%, a R$ 14,22
Tarciana Medeiros, do BB, é listada pela Forbes entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, foi nomeada pela Forbes como uma das 100 Mulheres Mais Poderosas do Mundo em 2025. Ela está na lista pelo terceiro ano consecutivo.
Tarciana é a única brasileira na lista e ocupa a 18ª posição no ranking. No topo do ranking, estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, e a recém-eleita primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi. (Estadão Conteúdo)
Índices de NY sobem durante falas de Powell
- Dow Jones: +1,23%;
- S&P 500: +0,80%;
- Nasdaq: +0,50%.
Vale (VALE3) sobe 1,27%, a R$ 71,17
Termina coletiva de imprensa de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Trabalhadores da Petrobras anunciam greve nacional a partir de segunda-feira
Trabalhadores do Sistema Petrobras aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir da zero hora de segunda-feira (15), após considerarem “insuficiente” a contraproposta apresentada pela companhia para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP) nesta quarta-feira.
A entidade afirmou que a nova proposta foi entregue pela petroleira na terça-feira, sem avançar em pontos centrais discutidos desde o início das negociações. (Reuters)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ibovespa sobe 1,02%, aos 159.600,75 pontos
Powell/Fed: risco para a inflação são límpidos de se ver
Powell/Fed: setor imobiliário encara desafios siginificativos
Powell/Fed: o melhor que podemos fazer é conseguiu estabilidade de preços
Powell/Fed: visões são diversas dentro do Comitê
Powell/Fed: tarifas tendem a ter uma único impacto no aumento da inflação
Powell/Fed: vamos entregar a inflação em 2%
O dólar tem a segunda alta seguida diante do real. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com menos 0,38%, aos 98,84 pontos.
- Venda: R$ 5,469
- Compra: R$ 5,468
- Mínima: R$ 5,419
- Máxima: R$ 5,490
Powell/Fed: ouvimos em alto e bom som como as pessoas estão experimentando altos custos
Confira análise de Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos
“Já era esperado o corte da taxa de juros nos Estados Unidos. Mas acho que a grande questão agora são os três diretores que veem taxas mais altas para 2026. A gente já prevê um dólar um pouco mais forte nesse final de ano justamente pela questão dos dividendos e aí, com essa questão do Fed, a tendência é que tenha uma valorização no dólar um pouco mais expressiva, ainda mais com a questão Flávio Bolsonaro pegando forte no Brasil. Então, vamos esperar para ver o que vem de novidades internas, aqui no Brasil, para que a gente possa traçar um panorama de dólar para 2026. Agora é entender um pouco melhor essa divergência entre os dirigentes do Fed para entender também o que a gente pode precificar de dólar para 2026”.
Powell/Fed: sem o anúncio das tarifas, a inflação de bens deveria ter atingido o pico no 1T25
Powell/Fed: não decidimos nada sobre (a reunião de) janeiro
Principais índices em Nova York apresentam altas confortáveis durante coletiva de imprensa de Powell; veja o cenário
- Dow Jones: +1,10%
- S&P 500: +0,73%
- Nasdaq: +0,43%
Powell/Fed: não acho que tenhamos uma economia quente
Powell/Fed: achamos que há um payroll negativo em 20 mil por mês
Powell/Fed: o motivo e termos cortado hoje é pelo gradual enfraquecimento do mercado de trabalho
Powell/Fed: em outubro, disse que não tinha certeza sobre um corte em dezembro e isso era correto
Powell/Fed: fizemos um bom progresso este ano na inflação não ligada às tarifas
Powell/Fed: algumas pessoas acham que devíamos cortar uma vez mais ou além
Powell/Fed: algumas pessoas acham que devíamos parar aqui e esperar
Confira opinião de Alexandre Mathias, estrategista-chefe da Monte Bravo sobre decisão do Fed
O FED reduziu a taxa de juros em 0,25 p.p, trazendo o Fed Funds para a faixa de 3,5 a 3,75%, conforme o esperado e confirmando o cenário base da Monte Bravo desde abril/25. O comunicado apontou que a atividade econômica continua se expandindo em um ritmo moderado, mas que a criação de empregos desacelerou e a taxa de desemprego subiu. Ao mesmo tempo, a inflação aumentou em relação ao início do ano e permanece em patamar relativamente elevado.
A decisão de cortar foi relacionada ao fato de que existem riscos para os dois lados do mandato. Ou seja, risco de uma inflação mais alta e risco de uma atividade mais fraca. Os riscos sobre emprego e atividade, portanto, aumentaram nos últimos meses. Então, provavelmente, esse é o argumento que levou a maioria do comitê a fazer o corte.
Vale destacar que a decisão não foi unânime. Foram dois votos para manter, um voto para cortar 50 p.p, mas o que prevaleceu foi a ideia do corte de 25 p.p.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O mercado reagiu muito pouco. As Treasuries de 10 anos estão no mesmo nível que estavam antes da decisão; as Treasuries de 2 anos estão 3 pontos abaixo. As variações são pequenas.
O dólar também não mexeu, o S&P mexeu pouco. A decisão em linha com o esperado não trouxe grandes impactos.
Powell/Fed: não acho que um aumento de taxa seja o caso-base de ninguém, não estou ouvindo isso
Powell/Fed: dados podem estar distorcidos porque eles não foram colhidos em outubro e parte de novembro
Powell/Fed: dados podem estar distorcidos
Powell/Fed: todos na mesa concordam que a inflação está muito alta e que o mercado de trabalho desacelerou
DXY: índice dólar recua 0,24%, aos 98,98 pontos, mesmo patamar de antes da decisão de taxa de juros do Fed
Powell/Fed: as projeções implicam uma maior produtividade
Powell/Fed: política fiscal dará suporte a esse crecimento
Powell/Fed: expectativa base para 2026 é de aceleração do crescimento
Veja comentário de Bruno Perri, economista-chefe, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos
A decisão veio em linha com o esperado, na minha visão. Não tivemos nenhuma supresa. O corte de 25 pontos-base era amplamente antecipado pelo mercado.
Acredito que a queda de juros deve continuar. Mas é possível haver uma pausa na próxima reunião, já que não é uma decisão de consenso entre todos e dois diretores votaram pela manutenção da taxa básica de juros. Isso coloca em dúvida se teremos corte na próxima decisão.
O FED deixou a porta aberta para cortes no curto-prazo, mas sem compromisso. Ou seja, reforça a postura data dependent. Reconheceu que a moderação da atividade e a desaceleração do mercado de trabalho, mas citou incerteza ainda elevada e inflação acima do ideal.
Acredito que a ata veio com um tom relativamente bem dentro do esperado. Teve dois diretores que queriam manter os juros no patamar atual. E eles sinalizam claramente que, primeiro, eles entendem que o balanço de riscos para a inflação melhorou, mas eles reforçam também que houve um aumento da perda de fôlego do mercado de trabalho e que há uma preocupação. Então explicitaram que tem uma preocupação com o mercado de trabalho e que na verdade até colocaram esse corte com um olhar no mercado de trabalho mais até do que na própria inflação de curto prazo que ainda não está no centro da meta.
Ibovespa avança 0,13%, aos 158.190,11 pontos durante coletiva de Powell após decisão do Fed (antes, subia 0,27%, aos 158.403,92 pontos)
Powell/Fed: estamos bem posicionados para esperar e ver como a a economia vai evoluir
Principais índices em Nova York operam em alta após decisão do Fed e durante coletiva de Powell
- Dow Jones: +0,81 (antes +0,33%)
- S&P 500: + 0,45% (antes -0,06%)
- Nasdaq: +0,04% (antes -0,44%)
Powell/Fed: taxas estão agora em uma plausível faixa neutra
Powell/Fed: maior normalização nos últimos três meses deve ajudar a estabilizar o mercado de trabalho e manter baixas as pressões inflacionárias
Powell/Fed: não há caminho livre de riscos para a política monetária
Powell/Fed: poucos dados de inflação foram lançados desde nossa última reunião em outubro
Powell/Fed: mercado de trabalho claramente desacelerou
Powell/Fed: setor imobiliário permanece fraco
Powell/Fed: gastos dos consumidores seguem sólidos
Powell/Fed: mercado de trabalho não mudou muito desde a última reunião (em setembro)
Começa a coletiva de imprensa de Jerome Powell, presidente do Fed
Confira análise do FOMC pré-coletiva, feita pelo Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad
Conforme o esperado, o comitê de mercado aberto do Federal Reserve (Fomc) anunciou corte da taxa básica de juros em 25 pontos-base, para o intervalo entre 3,5% e 3,75%, atribuindo a decisão aos sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho em setembro, apesar da relativa invisibilidade dos dados relativos a outubro, graças ao período de shutdown do governo. Três membros foram dissidentes: Stephen Miran votou a favor de um corte mais agressivo de 50 pontos e Austan Goolsbee e Jeffrey Schmid votaram pela manutenção. Isso mostra uma maior dificuldade do comitê na tomada de decisões em meio ao balanço de riscos que continua delicado, com inflação longe da meta e atividade desacelerando.
Para o ano que vem, o comitê projeta apenas um corte, projetando a taxa de juros entre 3,25% e 3,5% em 2026, sem alterações em relação ao último documento de projeções (dot plot), divulgado em setembro. As projeções de manutenção para a próxima reunião cresceram na ferramenta de monitoramento de probabilidades CME Fedwatch. A depender do posicionamento do presidente do Fed, Jerome Powell, na coletiva de imprensa, o movimento tende a ser considerado um “corte hawkish”, mas a cautela em relação aos dados já era esperada. Os índices de ações subiam levemente após a divulgação da decisão.
Ibovespa se move pouco, após decisão já esperado do Fed: alta é de 0,31%, aos 158.477,25 pontos
Antes do anúncio, a alta era de 0,27%, aos 158.403,923 pontos.
EM INTANTES: Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, fala a jornalistas, após novo corte de juros de 0,25 pp
A coletiva de imprensa começa às 16h30, Horário de Brasília.
Gilmar Mendes recua de atribuição exclusiva do PGR para pedir impeachment de ministros do Supremo
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF, voltou atrás em sua decisão que dava atribuição exclusiva ao procurador-geral da República para pedir abertura de processos de impeachment contra ministros da corte, em um movimento que veio após dura reação de parlamentares e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Em sua decisão, Mendes mencionou o fato de o Senado ter começado a discutir uma lei que trata do impeachment de autoridades para voltar atrás em sua decisão liminar. “Tal aprimoramento legislativo não se limita a atender formalmente às determinações do STF, mas configura ato de elevado espírito público, voltado à preservação da integridade do Poder Judiciário e à proteção da harmonia entre os Poderes”, escreveu o ministro em sua decisão. (Reuters)
Fed: projeções enxergam PIB em 2,3% em 2026, contra 1,8% projetados em setembro
Fed: projeções enxergam inflação PCE ao fim de 2026 em 2,4%, contra 2,6% das projeções feitas em setembro
Fed: taxa de desemprego deve ficarem 4,4% ao final de 2026, mesmo valor da projeção de setembro
Fed: projeções mostram grande divergência de visões sobre a política monetária daqui para frente
Fed: projeções indicam novo corte de 0,25pp em 2026 e outro corte de 0,27pp em 2027
Fed: incertezas sobre as projeções permanecem elevadas
Fed: inflação subiu desde o começo do ano e permanece elevada
Fed: banco central julga que os riscos de baixa no mercado de trabalho cresceram
Fed: banco central sinaliza pausa nos cortes daqui em diante
URGENTE: Federal Reserve decide cortar juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa de 3,50%-3,75%, como esperado
Ibovespa avança 0,27%, aos 158.403,92 pontos, antes da decisão do Fed
Principais índices em Nova York operam mistos antes do Fed; veja
- Dow Jones: +0,33%
- S&P 500: -0,06%
- Nasdaq: -0,44%
Treasuries nos EUA recuam por toda a curva, antes do Fed; veja os principais vencimentos
- Título de 2 anos: -0,021 pp, a 3,592%
- Título de 10 anos: -0,020 pp, a 4,166%
Copa Intercontinental: termina Flamengo 2 x 1 Cruz Azul; time brasileiro vai para a semifinal, contra o Pyramids, sábado
VIX: índice de volatilidade nos EUA avança 0,95%, aos 17,09 pontos
DXY: índice dólar recua 0,24%, aos 98,98 pontos, antes da decisão de taxa de juros do Fed
O anúncio da decisão acontece em instantes, às 16h, Horário de Brasília.
Dólar comercial volta a ampliar ganhos e sobe agora 0,91%, a R$ 5,485
Magazine Luiza (MGLU3) sobe 0,60%, a R$ 10,08
Copa Intercontinental: Flamengo faz 2 a 1 no Cruz Azul; Arrascaeta de novo
Gol foi aos 71 minutos de jogo (26 do segundo tempo).
Brasil tem fluxo cambial positivo de US$4,710 bi em dezembro até dia 5
O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$ 4,710 bilhões em dezembro até o dia 5, em movimento puxado tanto pela via financeira quanto pela comercial, segundo o Banco Central. Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. O período corresponde ao da primeira semana do mês. Pelo canal financeiro, houve entradas líquidas de US$ 2,373 bilhões em dezembro até o dia 5. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de dezembro até o dia 5 foi positivo em US$ 2,336 bilhões. No acumulado do ano até 5 de dezembro, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$ 15,089 bilhões. (Reuters)
Embraer (EMBJ3) tem alta de 0,79%, a R$ 89,42
CCJ do Senado aprova PEC que reduz jornada semanal e extingue regime 6×1
Proposta fixa limite de 36 horas por semana, cria transição gradual e segue agora para o plenário.
Axia Energia apresenta baixas de 1,59% (AXIA3) e 1,04% (AXIA6)
Grandes bancos seguem mistos nesta tarde: BBAS3, -0,09%; BBDC4, +1,11%; ITUB4, +0,19%; SANB11, -0,96%
IPCA de novembro: leitura reforça um ambiente de juros altos por mais tempo, diz especialista
“Os movimentos recentes de crédito mostram que empresas continuam operando com margens ajustadas, o que torna cada dado de inflação ainda mais relevante”, diz Pedro Da Matta, CEO da Audax Capital. “Nesse cenário, o IPCA de 0,18% indica uma desinflação consistente, mas longe de eliminar pressões em energia e serviços. Negócios com forte peso logístico ou dependência de insumos industriais são os primeiros a sentir essa oscilação. Para o mercado de crédito estruturado, a leitura reforça um ambiente de juros altos por mais tempo e seletividade crescente. O investidor deve combinar renda fixa atrativa com produtos alternativos que entreguem retorno real sem volatilidade excessiva. O principal alerta está no exterior: políticas monetárias incertas e tensão geopolítica podem afetar a liquidez global. Em momentos assim, análise assimétrica e disciplina de risco são fundamentais”.
Russell 2000: índice de small caps nos EUA avança 0,37%
Principais índices em Nova York operam mistos; veja o cenário
- Dow Jones: +0,42%
- S&P 500: +0,04%
- Nasdaq: -0,28%
Jogo está no primeiro tempo, 15 minuos.
Ibovespa Futuro (INDFUT) avança 0,29%, aos 158.705 pontos
Dólar Comercial sobe 0,77%, a R$ 5,478 na venda
A máxima do dia bateu em R$ 5,490, enquanto a mínima foi a 5,419.
Copa Intercontinental: Cruz Azul e Flamengo já jogam na primeira fase do torneio; quem vencer pega o Pyramids, no sábado
IPCA de novembro: núcleos seguem moderando, diz banco
“O resultado confirma o processo de desaceleração da inflação”, ressalta Bradesco. “Esse movimento é liderado pelos alimentos e com contribuição relevante dos bens industriais. A inflação voltou a ficar dentro do limite da meta de inflação após 13 meses rodando acima de 4,5%. Os núcleos seguem moderando e reforçam a tendência de descompressão rumo a nossa projeção de 3,8% no final de 2026”.
Futuros de gás natural sobem 0,26% na NYMEX; contratos são para janeiro de 2026
Dólar comercial avança 0,70%, a R$ 5,473
Ações de Petz (PETZ3) operam em leilão; alta é de 6%, a R$ 4,42
Vale: XP mantém recomendação neutra, mas destaca melhora na tese de investimento
Considerando o atual perfil de geração de caixa da companhia, a XP aponta que existe espaço para distribuições extraordinárias de dividendos em 2026.
China e Brasil criam laboratório espacial conjunto, apesar da pressão dos EUA
China e Brasil começaram a construir um laboratório conjunto para tecnologias espaciais, informou a empresa estatal chinesa de eletrônicos de defesa CETC, aprofundando os laços científicos à medida que os dois países avançam com um grande projeto de telescópio na América do Sul. A crescente cooperação contrasta com a recente pressão dos EUA sobre os países latino-americanos para que cortem ou minimizem os laços com a China, inclusive no setor espacial. Dois projetos de telescópios chineses no Chile e na Argentina foram congelados desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retornou à Casa Branca, conforme líderes da região tentam obter favores e evitar taxas tarifárias punitivas. As autoridades dos EUA descreveram esses telescópios chineses como ferramentas que poderiam ser usadas por Pequim para aumentar sua capacidade de vigilância sobre o solo americano e as atividades de Washington em uma região que considera crucial para a defesa interna. A China respondeu acusando Washington de interferência e de politizar a cooperação científica. O Instituto de Pesquisa de Comunicações de Rede do CETC assinou um acordo com a Universidade Federal de Campina Grande e a Universidade Federal da Paraíba para estabelecer o Laboratório Conjunto China-Brasil de Tecnologia de Radioastronomia. (Reuters)
Ibovespa mantém leve viés de alta; agora sobe 0,15%, aos 158.225,46 pontos
Chile deve eleger no domingo seu presidente mais à direita desde Pinochet
Com forte apoio popular e um Congresso dividido, Kast enfrenta o desafio de equilibrar seu discurso duro com a necessidade de negociações para governar um país dividido e ansioso por mudanças rápidas.
O dólar oscila em alta ante o real e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) sustentam ganhos nesta quarta-feira no Brasil, enquanto o Ibovespa mantém-se perto da estabilidade, com os agentes à espera da decisão sobre juros do Federal Reserve durante a tarde. A perspectiva é de corte da taxa de referência nos EUA, mas os investidores estarão atentos às indicações sobre o futuro da política monetária norte-americana em 2026. No Brasil, a expectativa também gira em torno da decisão sobre juros do Copom, após o fechamento do mercado, com os investidores à espera do comunicado para ponderar com mais clareza quando o Banco Central iniciará o ciclo de cortes da Selic — em janeiro ou em março. Pela manhã, o IBGE informou que a inflação pelo IPCA foi de 0,18% em novembro, levemente abaixo do 0,20% projetado pelo mercado, com a taxa em 12 meses atingindo 4,46%. (Reuters)
Após aprovação de fusão, ações de Petz (PETZ3) operam inibidas; antes, subiam 2,40%, a R$ 4,27
| COMPRA | VENDA | |
| Ontem | 5,4564 | 5,4570 |
| 1ª parcial | 5,4546 | 5,4552 |
| 2ª parcial | 5,4625 | 5,4631 |
| 3ª parcial | 5,4614 | 5,4620 |
| 4ª parcial | 5,4813 | 5,4819 |
Tribunal do Cade aprova por unanimidade compra da Cobasi pela Petz sob restrições em ACC; PETZ3 avança 3,60%
Presidente de Honduras denuncia “golpe eleitoral” e acusa interferência de Trump
Desde a votação realizada em 30/11, a apuração dos votos tem sido marcada por lentidão, interrupções no site do conselho eleitoral e suspeitas de irregularidades, gerando um clima de tensão política.
Vibra no combate à informalidade e busca por eficiência: os destaques do Investor Day
Gestão espera que a agenda contra a concorrência desleal mantenha tração em 2026.
Ibovespa tenta sustentar os 158 mil pontos; agora sobe 0,04%, aos 158.051,75 pontos
Ações de Petrobras ampliam perdas; PETR3 cai 0,75% e PETR4 perde 0,94%
EUA: estoques de gasolina sobem 6,397 milhões esta semana
Há uma semana, os estoques ficaram em mais 4,518 milhões. A produção de gasolina, que subiu 197 mil semana passada, agora cai 178 mil. Os estoques de óleo para aquecimento subiram 442 mil, ante baixa de 293 mil semana passada.
EUA: estoques de petróleo bruto caem 1,812 milhões esta semana
A expectativa era por uma leitura de baixa de 1,200 milhão barris. Há uma semana, subiram 574 mil. Os estoques de petróleo em Cushing subiram 308 mil, ante menos 457 mil há uma semana. As importações de petróleo bruto subiram 212 mil, enquanto caíram 470 mil na semana passada.
Ações de Petrobras voltam a cair; PETR3 perde 0,54% e PETR4 recua 0,66%
Kassab diz que deixará governo Tarcísio até março para se dedicar às eleições de 2026
Secretário do governo de SP e presidente do PSD destacou que seu afastamento não estará relacionado a uma possível candidatura.
Canadá: banco central mantém taxa de juros em 2,25% ao ano, como esperado
A compra da Cobasi pela Petz (PETZ3), que formará a maior rede de lojas de produtos e serviços para animais de estimação do Brasil e uma das maiores da América Latina, pode seguir, mediante cumprimento de restrições que incluem venda de lojas, principalmente no Estado de São Paulo, segundo voto do relator do caso no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), apresentado nesta quarta-feira. “Reconheço que o ACC (Acordo em Controle de Concentração) resultará em situação concorrencial melhor em comparação com a atual situação”, disse o relator José Levi Mello do Amaral Júnior ao apresentar seu voto no Tribunal do Cade, que decidirá sobre o prosseguimento da transação anunciada em abril do ano passado. “O ACC me parece bom, porque garante uma situação concorrencial melhor”, acrescentou Amaral Júnior.
Ibovespa mantém alta de 0,28%, aos 158.420,95 pontos
Ifix, índice de fundos imobiliários, cai 0,04%, aos 3.674,21 pontos
Redução do capex decorre principalmente da operação de troca de madeira com a Eldorado, além da conclusão de projetos de expansão relevantes.
BCE manterá juros sem mudanças até o fim de 2026, dizem economistas
O Banco Central Europeu (BCE) manterá as taxas de juros inalteradas em 18 de dezembro e as deixará no atual patamar durante o próximo ano, de acordo com a maioria dos economistas consultados pela Reuters, já que a expectativa é de que a inflação permaneça controlada e a economia siga resiliente. A inflação na zona do euro subiu para 2,2% em novembro, ante 2,1% em outubro, mas permanece bem ancorada em torno da meta de 2% do BCE até o momento neste ano. A economia também cresceu a uma média próxima de 1,5% nos últimos dois trimestres, o que sugere que o banco central não tem motivos urgentes para ajustar as taxas de juros. Os membros do conselho do BCE que se manifestaram recentemente apoiaram essa visão, sem prever mudanças no curto prazo. O BCE reduziu os juros de referência em dois pontos percentuais no ano até junho e os manteve estáveis desde então. Todos os 96 economistas consultados pela Reuters entre 5 e 10 de dezembro afirmaram que o BCE manterá a taxa de depósito em 2% na próxima semana. Cerca de 80% dos economistas disseram que a taxa permanecerá inalterada até meados de 2026. Quase 75% mantiveram essa visão até o final de 2026, um aumento em relação aos cerca de dois terços registrados na pesquisa do mês passado. (Reuters)
VIX: índice de volatilidade nos EUA sobe 3,01%, aos 17,44 pontos
Principais índices em Nova York abrem dia sem força, à espera do Fed
Investidores em Wall Street estão aguardando a decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros, que sai hoje, às 16h, de Brasília, mas focam mesmo nas projeções do banco central e nas declarações do presidente da instituição, Jerome Powell. A expectativa é por um corte de 0,25 ponto percentual. “A mudança favorável para as ações de pequena capitalização está em linha com nossa visão de que a amplitude do mercado acionário está se ampliando”, disse à CNBC Doug Beath, estrategista da Wells Fargo. “Os investidores estão olhando além da atual desaceleração econômica, antecipando um crescimento econômico acelerado até 2026, devido a tendências seculares positivas já em curso — cortes de impostos que proporcionarão o que devem ser os maiores reembolsos desde 2021, desregulamentação, mais cortes nas taxas de juros do Fed e crescimento contínuo dos investimentos em tecnologia”.
- Dow Jones: -0,05%
- S&P 500: -0,07%
- Nasdaq: -0,26%
Grandes bancos operma de forma mista; BBDC4 sobe 0,83%, ITUB4 perde 0,10%, SANB11 cai 0,28% e BBAS3 perde 0,37%
IPCA de novembro: desinflação segue firme, mas não livre de pressões, segundo especialista
“Um IPCA de 0,18% indica que o processo de controle inflacionário segue firme, mas não livre de pressões”, diz Gustavo Assis, CEO da Asset Bank. “Energia elétrica e serviços, que são pilares importantes da economia real, ainda pesam no caixa das empresas. Os setores mais sensíveis, como varejo, indústria leve e transporte, podem sentir impacto direto na demanda por crédito”. Para o mercado, ele segue, “a reação tende a ser de continuidade: juros elevados por mais tempo, com expectativa de flexibilização gradual. Para o investidor, é um cenário favorável à renda fixa e às operações estruturadas que entregam retorno ajustado ao risco”. Por fim, “o alerta global está nas incertezas de energia e política monetária internacional. Qualquer choque externo pode acelerar a migração para ativos defensivos”.
O recém-eleito Congresso da Argentina iniciará um período de sessões legislativas especiais nesta quarta-feira, nas quais o presidente Javier Milei pretende promover uma série de reformas que, segundo ele, são necessárias para impulsionar a economia do país. Depois de um bom desempenho nas eleições legislativas de meio de mandato em outubro, o partido governista La Libertad Avanza tornou-se a maior minoria na Câmara dos Deputados e conquistou um bloco maior no Senado, o que espera lhe permitir enfrentar a oposição da coalizão peronista de centro-esquerda. Nos próximos meses, Milei pretende que o Congresso aprove o orçamento nacional, novas regulamentações para permitir a mineração em áreas de geleiras e reformas trabalhistas, tributárias e do código penal. “O governo tem condições favoráveis para aprovar todas essas reformas, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, graças a blocos mais amplos e alianças potenciais”, disse o analista político Julio Burdman.
Trabalhadores da Petrobras anunciam greve nacional a partir de segunda-feira
Trabalhadores do Sistema Petrobras aprovaram a deflagração de uma greve nacional a partir da zero hora de segunda-feira (15), após considerarem “insuficiente” a contraproposta apresentada pela companhia para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP) nesta quarta-feira. A entidade afirmou que a nova proposta foi entregue pela petroleira na terça-feira, sem avançar em pontos centrais discutidos desde o início das negociações. Dentre os principais pontos em discussão, está a busca por uma solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, tema que afeta diretamente a renda de aposentados e pensionistas. Além disso, petroleiros também defendem aprimoramentos no plano de cargos e salários e garantias de recomposição sem aplicação de mecanismos de ajuste fiscal, dentre outras questões. “Com a rejeição da segunda contraproposta, os sindicatos notificarão a empresa sobre a paralisação na sexta-feira”, disse a FUP.
R$ 339,7 bilhões: a projeção para os lucros das empresas brasileiras listadas em 2026
BTG Pactual vê alta de 17% nos lucros das empresas brasileiras listadas em 2026, excluindo Petrobras e Vale.
Ações de Axia operam mistas; AXIA3 cai 0,34% e AXIA6 sobe 0,09%
Produção de carne bovina do Brasil avança 6,5% no 3º tri; abates são recordes também em frangos e suínos
A produção de carne bovina no Brasil avançou 6,5% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, para 2,97 milhões de toneladas (equivalente carcaças), registrando também um salto de 11,2% na comparação com o trimestre anterior, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço aconteceu com abates recordes, que registraram crescimento de 7,4% no comparativo anual. Houve ainda um ganho de 7,1% no comparativo trimestral. O IBGE também relatou aumentos na produção de carne de frango e suínos, com recordes nos abates dessas duas criações. “Esse cenário reflete uma combinação de fatores que estimularam investimentos e otimizaram a produção pecuária”, afirmou a gerente de Pecuária, Angela Lordão. “Entre eles, destacam-se a forte demanda interna e externa das carnes bovina, suína e de frango, a influência positiva de uma boa safra de grãos que impactou diretamente a redução dos custos de produção, e as rigorosas medidas sanitárias implementadas no país”, acrescentou Lordão. (Reuters)
Eventual aporte do Tesouro aos Correios seria feito dentro de regras fiscais, diz Haddad
Eventual aporte do Tesouro Nacional aos Correios, caso necessário, seria feito dentro das regras do arcabouço fiscal, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentando que o governo tem margem no Orçamento deste ano para fazer o repasse. Em entrevista a jornalistas, Haddad afirmou que a primeira opção do governo é que os Correios obtenham recursos a partir de empréstimo bancário com garantia do Tesouro, mas ponderou que a possibilidade de aporte direto está na mesa. “Um caminho é um aporte, que pode se tornar necessário se não chegarmos a um acordo com o pool de bancos que vão financiar a reestruturação da companhia, não vamos ficar com a faca no pescoço por conta de uma incompreensão da parte de uma ou outra instituição financeira”, disse. Ele argumentou que ainda considera a possibilidade da solução por meio de uma operação de crédito porque “conversas avançaram”. Em grave crise financeira, os Correios têm registrado prejuízos que pioraram os resultados das contas do governo federal neste ano porque os dados piores que o esperado demandaram uma compensação financeira pelo Tesouro. A estatal vem sendo cobrada pelo governo para que apresente um plano de reestruturação. (Reuters)
Ações de Petrobras voltam a subir; PETR3 ganha 0,09% e PETR4 avança 0,03%
Ambev (ABEV3) paga R$ 7,3 bi em dividendos adicionais – mas decepciona e ação cai 3%
BBI avalia que o adicional de 5,4% ficou aquém das expectativas mais otimistas do mercado para uma distribuição extraordinária mais agressiva.
IPCA de novembro: resultado não altera panorama para política monetária, segundo economista
Mariana Rodrigues, economista da SulAmérica Investimentos, diz que o resultado “veio alinhado ao que o mercado esperava, com um quadro ligeiramente mais favorável em serviços. O dado “ainda não registrou a pressão sazonal típica do fim do ano, fator que contribui para manter a inflação abaixo da meta. No geral, foi um número sem novidades relevantes na composição, reforçando a continuidade do processo de desinflação gradual, mas com pontos de atenção, como o elevado patamar da inflação de serviços intensivos em mão de obra”. Para ela, com relação à a política monetária, o IPCA de novembro não altera o panorama. A economista segue projetando cortes a partir de março.
Novas projeções do FED devem redefinir perspectivas econômicas após ano volátil
As autoridades do Federal Reserve emitirão novas projeções econômicas nesta quarta-feira, um ponto final para um ano volátil que viu uma esperada “aterrissagem suave” da inflação se transformar em pressões de preços renovadas devido ao aumento das tarifas comerciais, a oferta de trabalhadores restringida por uma repressão à imigração e o banco central dos Estados Unidos marginalizado durante grande parte do tempo por uma incerteza generalizada. Essas projeções trimestrais, que serão divulgadas com uma nova declaração de política monetária às 16h (horário de Brasília), definirão uma expectativa básica para quem assumir o lugar do chair do Fed, Jerome Powell, em maio próximo, e equivalerão a um cartão de pontuação para o primeiro ano consequente do presidente Donald Trump de volta à Casa Branca. As questões relacionadas à inflação e à acessibilidade econômica, que Trump usou como peça central de sua campanha presidencial de 2024, continuam sem solução, com os índices de aprovação do presidente republicano sobre a economia caindo, os preços dos alimentos subindo 2,7% ao ano em setembro, em comparação com menos de 2% quando ele retornou ao poder em janeiro, e os altos preços das moradias e as taxas de juros das hipotecas combinados para colocar a casa própria fora do alcance de muitos. E, no entanto, alguns dos piores resultados previstos desde o início do ano, quando os planos tarifários iniciais de Trump para o “Dia da Libertação” provocaram conversas sobre o colapso do comércio global, uma mistura corrosiva de preços em alta e desemprego elevado, e até mesmo uma temporada de compras de Natal “cancelada”, não se concretizaram. (Reuters)
IPCA de novembro confirma tendência mais benigna no curto prazo, diz banco
“O IPCA ficou próximo das expectativas em novembro, mas com uma composição ligeiramente mais favorável”, diz o Itaú BBA. “Por um lado, o segmento de bens industriais apresentou resultados um pouco acima das expectativas (com um impacto menor dos descontos da Black Friday). Por outro lado, o segmento de serviços ficou abaixo das expectativas, com surpresas negativas concentradas em alimentação fora de casa e reparos automotivos. O relatório divulgado hoje confirma uma tendência de inflação mais benigna no curto prazo”.
Ações de Petrobras ampliam perdas; PETR3 cai 0,33%, a R$ 33,38, e PETR4 perde 0,31%, a R$ 31,76
IPCA de novembro: mais sinais positivos do que negativos, entende economista
Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, entende que, do ponto de vista qualitativo, o IPCA trouxe mais sinais positivos do que negativos. Grupos relevantes para o Banco Central mostraram desaceleração. “Apesar disso, o BC deve manter uma postura cautelosa na reunião do Copom desta quarta-feira, com o objetivo de preservar sua credibilidade e evitar ruídos que comprometam a condução da política monetária. A principal fonte de desconforto entre os diretores segue sendo a persistência da desancoragem das expectativas de inflação em relação à meta no horizonte relevante, apesar das recentes melhoras”, diz. “O BC deve apenas iniciar a flexibilização da política monetária quando três condições estiverem razoavelmente atendidas: expectativas de inflação ancoradas, hiato do produto negativo e desaceleração consistente das medidas subjacentes. A boa notícia é que essas condições vêm se consolidando gradualmente: a atividade tem mostrado sinais de moderação, a inflação segue em desaceleração e as expectativas estão em processo de ajuste”.
Para fechar o Orçamento temos que votar lei de benefícios tributários, diz Haddad
O ministro também que, se o Congresso votar o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária há uma chance “muito boa” de o governo por em teste o sistema em 2026.
IPCA de novembro: resultado dá condições para Copom iniciar cortes em janeiro, diz economista
André Valério, economista-sênior do Inter, diz que “o resultado de novembro confirma um quadro benigno para a inflação, com núcleos cedendo e mostrando maior acomodação”. Nesse contexto, segundo ele, “aumentam as chances de o IPCA encerrar 2025 dentro da meta, e vemos condições favoráveis para que o Copom inicie o ciclo de cortes já na reunião de janeiro. Esperamos que a comunicação da decisão de hoje traga sinais nessa direção”.
Ibovespa vira para queda de 0,05%, aos 157.896,94 pontos
BTG Pactual vê alta de 17% nos lucros das empresas brasileiras listadas em 2026, excluindo Petrobras e Vale
Estrategistas do BTG Pactual calculam que o somatório dos lucros das empresas brasileiras listadas, excluindo Petrobras e Vale, deve crescer 17% em 2026 ante 2025, para R$339,7 bilhões, conforme relatório a clientes. O prognóstico supera expansão de 14% estimada para os resultados de 2025 ante 2024, mesmo com previsão do BTG de desaceleração do PIB do país no próximo ano, para expansão de 1,5%, ante projeção de crescimento de 2% para este ano. Carlos Sequeira e equipe avaliam que a queda dos juros de curto prazo deve ajudar os resultados, reduzindo despesas financeiras e reacelerando a economia no final de 2026. O BTG vê a Selic caindo 3 pontos percentuais no próximo ano. Quando incluídos os números de Petrobras e Vale, o cálculo para os lucros consolidados sobe a R$475,6 bilhões, alta de 8,2% ano a ano. Para as empresas focadas no mercado interno, o BTG calcula expansão de 12,5% em 2026, após alta de apenas 5,1% em 2025, enquanto, no caso das companhias de commodities, a expectativa é de alta de apenas 1,2%, após salto de 157,1% estimado para 2025. (Reuters)
Ações de Petrobras recuam juntas; PETR3 cai 0,03% e PETR4 perde 0,03%
Ibovespa reduz alta para +0,11%, aos 158.149,57 pontos
Companhias aéreas operam em alta; AZUL4 avança 0,97% e GOLL54 ganha 1,37%
Siderúrgicas começam dia em alta; CSNA3 sobe 3,09%, USIM5 avança 1,69%, GOUA4 sobe 0,81% e GGBR4 ganha 0,73%
O Ibovespa opera em alta nesta quarta-feira (10), aos 158,3 mil pontos, com atenções voltadas para decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro, além dos dados de novembro da inflação no Brasil. Sobem as ações de Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e grandes bancos. O dólar comercial avança a R$ 5,45. As atenções estão voltadas para indicações sobre o futuro das taxas de juros. O Fed divulga sua decisão às 16h em meio à perspectiva de divisão entre os votantes. O mercado de futuros mostra que os operadores estão confiantes de que o Fed cortará os juros em 0,25 ponto percentual, para 3,50%-3,75%, atribuindo uma probabilidade de 89%. No entanto, eles também presumem que a orientação dificilmente irá sugerir que mais cortes virão rapidamente, vendo apenas uma chance de 21% de um movimento em janeiro. Muito dependerá de quantas projeções dos membros do Fed apontam para um, dois ou nenhum corte adicional no próximo ano. Analistas também suspeitam que pelo menos dois dos 12 votantes possam discordar de um afrouxamento, colocando o chair Jerome Powell em uma posição difícil. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,18% em novembro, ante alta de 0,09% em outubro. Analistas consultados pela Reuters tinham projeção média de alta de 0,20% na comparação mensal e avanço de 4,49% na visão ano a ano. Horas depois, no fim do dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncia sua última decisão de juros do ano, com amplas expectativas de manutenção da Selic em 15% e com os analistas buscando indicações sobre um primeiro corte no próximo ano. Em Wall Street, o Dow Jones Futuro cai 0,05%, o S&P Futuro tem desvalorização de 0,08% e o Nasdaq Futuro perde 0,20%. (Felipe Alves)
Ações dos bancos oscilam e passam ao vermelho: BBAS3 desce 0,03% e ITUB4 cai 0,38%; SANB11 cede 0,22%
Bradesco (BBDC4) continua no azul, com mais 0,33%.
Principais varejistas de moda sobem nesta manhã: MGLU3 ganha 0,80% e LREN3 avança 0,21%
IPCA de novembro: composição reforçou uma leitura qualitativa favorável, diz economista
Ariane Benedito, economista-chefe do PicPay, nota que “a composição do índice reforçou uma leitura qualitativa favorável” e que a inflação de serviços permaneceu controlada, “com exceção do item hospedagem, que subiu de forma atípica por conta da realização da COP 30 em Belém, um choque temporário, sem implicações estruturais para a trajetória prospectiva”. A economista mantém leitura construtiva para o curto prazo, projetando alta de 0,46% para o IPCA de dezembro e revisando estimativa de fechamento de 2025 para 4,40%, refletindo a surpresa baixista nos núcleos, a continuidade da deflação de alimentos no domicílio, o comportamento benigno dos bens industriais e a perda de força dos serviços subjacentes, fatores que sustentam a convergência gradual e consistente da inflação ao longo do ano.
A União Europeia concordou nesta quarta-feira em estabelecer uma meta climática legalmente vinculante para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 90% em relação aos níveis de 1990 até 2040, e comprar créditos de carbono estrangeiros para cobrir 5% dos cortes de emissões, metas que ficaram aquém de seu plano original. Os negociadores dos países da UE e do Parlamento Europeu chegaram ao acordo na madrugada de quarta-feira, segundo confirmaram em declarações separadas. Na prática, a meta exigirá uma redução de 85% das emissões das indústrias europeias e o pagamento aos países em desenvolvimento por meio de créditos de carbono para cortar as emissões em nome da Europa para compensar o restante. A meta vai além das promessas de corte de emissões da maioria das outras grandes economias, incluindo a da China. Ainda assim, ficou aquém do recomendado pelos consultores de ciência climática da UE e foi mais fraco do que o plano original de Bruxelas para a meta, refletindo a discordância entre os governos da UE sobre a velocidade e o custo de sua agenda verde. (Reuters)
Ibovespa futuro reduz alta para +0,37%, aos 158.830 pontos
Dólar comercial vira para alta de 0,01%, a R$ 5,436
FMI pede que China faça a “escolha corajosa” de reduzir exportações e aumentar o consumo
O Fundo Monetário Internacional instou a China nesta quarta-feira a fazer a “escolha corajosa” de acelerar uma reforma estrutural, à medida que cresce a pressão sobre a segunda maior economia do mundo para que mude para um modelo baseado no consumo e reduza a dependência de exportações impulsionadas pela dívida. “A China é simplesmente grande demais para gerar muito (mais) crescimento a partir das exportações, e continuar a depender do crescimento impulsionado pelas exportações pode aumentar as tensões comerciais globais”, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em uma coletiva de imprensa que concluiu a análise regular do Fundo sobre a economia de US$19 trilhões. “Isso requer escolhas corajosas e ações políticas determinadas”, acrescentou Georgieva, ao mesmo tempo em que pressionou os formuladores de políticas chineses a adotarem um pacote abrangente de políticas macroeconômicas, incluindo estímulo fiscal adicional e maior flexibilização monetária, juntamente com medidas específicas para controlar a dívida do governo local, resolver uma crise imobiliária prolongada e melhorar a provisão de bem-estar social.
SpaceX, de Elon Musk, mira mais de US$25 bi em IPO em 2026, diz fonte
A SpaceX, de Elon Musk, pretende levantar mais de US$25 bilhões por meio de uma oferta pública inicial de ações (IPO) em 2026, uma medida que poderá elevar o valor de mercado da fabricante de foguetes para mais de US$1 trilhão, disse à Reuters na terça-feira uma pessoa familiarizada com o assunto. A decisão da empresa de abrir seu capital na bolsa de valores, o que pode se tornar um dos maiores IPOs globais, foi impulsionada principalmente pela rápida expansão de seu negócio de internet via satélite Starlink, incluindo planos para serviço direto para dispositivos móveis e o progresso em seu programa de foguetes Starship para missões à Lua e a Marte. A SpaceX iniciou conversas com bancos sobre o lançamento da oferta por volta de junho ou julho, disse a fonte. A empresa não respondeu imediatamente ao pedido de comentário da Reuters. As negociações sobre um plano de abertura de capital estão se desenrolando em um contexto de ressurgimento do mercado de IPOs em 2025, após um período de três anos de estagnação. (Reuters)
BCE pode elevar novamente projeções de crescimento para a zona do euro, diz Lagarde
A economia da zona do euro está se mostrando resistente às tensões comerciais e o bloco está crescendo próximo ao seu potencial, o que pode levar o banco central Europeu a elevar as projeções de crescimento na próxima semana, disse a presidente do BCE, Christine Lagarde, nesta quarta-feira. Esperava-se que a zona do euro sofresse uma queda no crescimento, conforme as tarifas dos EUA, a alta do euro e o aumento da concorrência da China corroem as exportações. Mas os resultados reais foram muito mais benignos, apontando para uma economia doméstica bastante resiliente. “Nos últimos exercícios de projeção, melhoramos nossas projeções”, disse Lagarde em um evento do Financial Times. “Minha suspeita é que talvez façamos isso novamente em dezembro.” Ela apontou os indicadores de confiança, incluindo os de manufatura, e os dados de emprego como sinais de resiliência. Lagarde também repetiu seu mantra de que a política monetária está em uma “boa posição”, o que investidores consideram como uma sinalização de que não é necessária nenhuma mudança na taxa de juros. (Reuters)
PL da Dosimetria pode acelerar progressão de pena para crimes além do 8 de Janeiro
Dólar comercial zera perdas e opera a R$ 5,434
FED deve reduzir juros, mas pode sinalizar uma pausa futura
O Federal Reserve deve cortar a taxa de juros nesta quarta-feira enquanto as autoridades lidam com as lacunas nos dados econômicos causadas pela recente paralisação do governo e trabalham com visões opostas sobre os riscos enfrentados pela economia. O corte previsto de 0,25 ponto percentual pode muito bem vir acompanhado de uma abordagem de não compromisso ou até mesmo “hawkish” em relação à trajetória dos juros no próximo ano, dada a divisão entre as autoridades céticas quanto à necessidade de mais reduções nos juros diante da inflação ainda elevada e aquelas que acham que a economia e o mercado de trabalho podem enfraquecer se o banco central dos EUA não reduzir os custos dos empréstimos. As novas projeções econômicas trimestrais, a serem divulgadas juntamente com a decisão, mostrarão como as autoridades do Fed esperam que a economia evolua em 2026, juntamente com o que elas consideram ser a trajetória adequada dos juros. No entanto, essas previsões para o ano seguinte geralmente ficam desatualizadas rapidamente devido à entrada de dados e dizem pouco sobre o ritmo dos movimentos esperados. Poucos dias depois da reunião do Fed, as agências de estatísticas dos EUA divulgarão uma grande quantidade de dados atrasados devido à paralisação de 43 dias, incluindo relatórios de emprego e inflação para novembro, que podem ajudar a resolver o debate central entre os banqueiros centrais – outro motivo para que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), que estabelece os juros, seja circunspecto, mesmo ao reduzir sua taxa de juros para a faixa de 3,50% a 3,75%. (Reuters)
Ibovespa futuro reduz alta para 0,57%, aos 159.135 pontos
Grande parte dos norte-americanos se opõe a ataques a barcos na Venezuela, mostra pesquisa Reuters/Ipsos
Uma ampla faixa de norte-americanos se opõe à campanha militar dos EUA de ataques mortais a embarcações suspeitas de transportar drogas nas águas do Caribe e do Pacífico perto da Venezuela, incluindo cerca de um quinto dos correligionários republicanos do presidente Donald Trump, segundo pesquisa Reuters/Ipsos. Cerca de metade dos entrevistados — 48% — disseram que se opõem à realização dos ataques que mataram 87 pessoas sem antes obter autorização de um juiz ou tribunal, enquanto 34% disseram que os apoiam. Dezoito por cento não tinham certeza ou estavam indecisos. Entre os republicanos, 67% apoiam os ataques e 19% se opõem a eles; entre os democratas, 80% se opõem aos ataques e 9% os apoiam. A pesquisa de seis dias, concluída na segunda-feira, foi realizada em meio às crescentes tensões entre os EUA e a Venezuela, à medida que Trump avalia opções, incluindo ataques terrestres, para combater o que Washington retrata como o papel do presidente Nicolás Maduro no tráfico de drogas. Maduro nega ter ligações com o tráfico de drogas. As autoridades do governo dizem que os ataques estão impedindo os “narcoterroristas”, grupos venezuelanos designados como organizações terroristas estrangeiras que transportam para os Estados Unidos drogas que podem matar norte-americanos. (Reuters)
IPCA de novembro: momento é benigno e serviços é destaque, diz economista
Carlos Thadeu, economista de inflação e commodities da BGC Liquidez, diz que, “de maneira geral, o resultado é benigno pois ficou abaixo do esperado e com destaque desinflacionário em Serviços (-3 bps). Industriais ficaram ligeiramente acima de nossa projeção (+2 bps) com destaque para inflação de roupas”. O economista segue acreditando que o momento é benigno e a projeção para 4,2% em 2025 segue como a mais provável.
Ambev (ABEV3): empresa entregou o máximo em dividendos, mas não deve impulsionar otimismo, diz banco
“Com a Ambev (ABEV3) detendo uma posição líquida de caixa (R$ 16,9 bilhões no 3T25) e uma alíquota efetiva de imposto de renda na faixa dos 20%, as discussões nos últimos anos têm se concentrado cada vez mais na questão de se a empresa deveria distribuir mais dividendos e aumentar a alavancagem em seu balanço patrimonial. Esses debates se intensificaram neste ano com a possível aproximação da tributação de dividendos”, explica o Bradesco BBI, e agora os dividendos adicionais foram anunciados, com R$ 11,5 bilhões. “A empresa entregou o máximo que razoavelmente deveria”, diz. “A decisão de alocação de capital parece sólida, mas não deve impulsionar o otimismo dos investidores em relação a uma perspectiva mais sólida para o futuro. Não vemos indícios de que a Ambev pretenda alavancar seu balanço patrimonial, e a ausência de uma política de dividendos mais definida limita a visibilidade de que o pagamento extraordinário deste ano deva se repetir”. Além disso, o BBI espera ver um ambiente operacional desafiador pela frente, “com um setor cervejeiro significativamente mais fraco em comparação com o ano anterior, aumento da pressão competitiva e aceleração da inflação de custos”. A classificação é neutra, com preço-alvo de R$ 13.
Índice EWZ sobe 0,79% na pré-abertura dos EUA
Esperidião Amin será relator do PL da Dosimetria no Senado
Exxon melhora previsão e mira aumento de US$25 bi nos lucros até 2030
A Exxon Mobil em como meta um aumento de US$25 bilhões nos lucros de 2024 a 2030 e crescerá a produção de petróleo e gás, com apoio de ativos lucrativos na Guiana e na Bacia do Permiano, informou a maior produtora de petróleo dos EUA na terça-feira. A Exxon também anunciou que a diretora financeira Kathy Mikells se aposentará a partir de 1º de fevereiro devido a um problema de saúde não grave e será sucedida por Neil Hansen, atualmente presidente de soluções de negócios globais. A perspectiva representa um aumento de US$5 bilhões em relação ao plano anterior, embora a Exxon não vá aumentar seus gastos anuais com projetos se comparado com a previsão anterior. A Exxon disse que a atualização do plano corporativo reflete o trabalho de corte de custos e aumento dos lucros, mesmo em períodos de volatilidade do preço do petróleo. Seu foco no upstream também envolve o crescimento dos negócios de gás natural liquefeito.
“A última pesquisa ocorreu logo após o anúncio da redução do IPI, o que levou o sentimento geral sobre as ações a atingir seu ponto mais baixo”, lembra o Itaú BBA. Agora, os investidores retomaram uma visão mais otimista sobre a Localiza (RENT3), esperando que proporcione o maior retorno nos próximos seis meses entre as ações de grande capitalização. “Isso também se reflete nas principais escolhas dos investidores, com a Localiza figurando entre as cinco ações mais citadas pelos clientes”, diz o banco. A classificação para a ação é outperform, com preço-alvo de R$ 54.
DIs: juros futuros recuam por toda a curva
| Taxa (%) | Variação (pp) | |
| DI1F26 | 14,913 | 0,000 |
| DI1F27 | 13,700 | -0,436 |
| DI1F28 | 13,065 | -0,646 |
| DI1F29 | 13,095 | -0,720 |
| DI1F31 | 13,385 | -0,594 |
| DI1F32 | 13,475 | -0,590 |
| DI1F33 | 13,505 | -0,589 |
| DI1F34 | 13,510 | -0,552 |
| DI1F35 | 13,500 | -0,516 |
Ibovespa futuro dispara 1,08%, aos 159.955 pontos
DXY: índice dólar recua 0,03%, aos 99,19 pontos
Dólar comercial abre em queda de 0,21%, cotado a R$ 5,422 na compra e a R$ 5,424 na venda
Dólar futuro abre em queda de 0,25%, cotado aos 5.447,50 pontos
Ibovespa futuro abre em alta de 0,60%, cotado aos 159.185 pontos
IPCA sobe em 0,18% em novembro, diz IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,18 por cento em novembro, após alta de 0,09 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. No acumulado de 12 meses até novembro, o IPCA teve alta de 4,46 por cento. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,20 por cento em novembro, acumulando em 12 meses alta de 4,49 por cento.
- Diesel A S10 (média nacional): -6%, ou -R$ 0,19 (ontem: -7% ou -R$ 0,24)
- Gasolina A (média nacional): +8%, ou +R$ 0,22 (ontem: +9% ou +R$ 0,23)
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tentou assegurar aos norte-americanos que a economia do país está saudável em um evento na terça-feira, enquanto os republicanos se preparam para uma dura batalha para manter o controle do Congresso nas eleições de meio de mandato do próximo ano. Falando em um cassino em Mount Pocono, no nordeste da Pensilvânia, Trump argumentou que suas políticas econômicas, incluindo a imposição de tarifas sobre as importações, estão criando empregos, impulsionando o mercado de ações e atraindo mais investimentos para os Estados Unidos. “Não tenho nenhuma prioridade maior do que tornar os Estados Unidos acessíveis novamente”, disse Trump. Dados do governo mostram que o crescimento do emprego desacelerou durante o segundo mandato de Trump, o desemprego subiu para o nível mais alto em quatro anos e os preços ao consumidor continuam altos. De modo geral, o crescimento da economia se recuperou um pouco depois de ter contraído nos primeiros meses do ano. Trump assumiu o crédito por ter reduzido os custos da gasolina e da energia e o preço dos ovos. Ele foi rápido em culpar seu antecessor na Casa Branca, o democrata Joe Biden, pelos altos preços de outros produtos, apesar de já estar no cargo há quase um ano.
CME/FedWatch: projeção de queda dos juros nos EUA para hoje está em 89%
| 10/12 | 28/01 | |
| 4,00%-3,75% | 10,1% | 7,9% |
| 3,75%-3,50% | 89,9% | 72,2% |
| 3,50%-3,25% | – | 19,9% |
Eleição e juro em queda: por que 2026 pode surpreender positivamente o investidor
Instabilidade não é exclusividade brasileira; nos EUA, eleição legislativa de 2026 pode tirar de Donald Trump o controle do Congresso.
Conselho da Vivo aprova redução de capital em R$ 4 bi e restituição a acionistas
Conselho da Telefônica aprova redução de capital em R$4 bi e restituição a acionistas.
Os Estados Unidos criticaram pela primeira vez a China por ter apontado radares para aeronaves militares japonesas durante um exercício de treinamento na semana passada, um incidente sobre o qual os vizinhos asiáticos apresentaram relatos diferentes em meio à escalada das tensões. O confronto próximo às ilhas japonesas de Okinawa ocorreu depois que a primeira-ministra japonesa, Sanae Takaichi, desencadeou uma disputa com Pequim no mês passado com suas falas sobre como Tóquio poderia reagir a um hipotético ataque chinês a Taiwan. A China reivindica Taiwan, governada democraticamente, e não descartou a possibilidade de usar a força para assumir o controle da ilha, que fica a pouco mais de 100 km do território japonês e é cercada por rotas marítimas das quais Tóquio depende. “As ações da China não conduzem à paz e à estabilidade na região”, disse um porta-voz do Departamento de Estado na noite de terça-feira, referindo-se ao incidente do radar.
Petrobras prevê atender 100% da demanda de SAF do Brasil até 2029
A petroleira pretende atender a demanda de SAF até 2029 com seu produto fabricado a partir da rota do coprocessamento.
Câmara aprova regras mais rígidas para devedor contumaz
A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira projeto de lei que estabelece regras mais rígidas para o devedor contumaz e cria programas para estimular contribuintes pessoa jurídica a seguirem normas tributárias em parceria com a Receita Federal. A proposta será agora enviada à sanção presidencial. A medida já havia sido aprovada pelo Senado por 71 votos favoráveis e nenhum contrário no início de setembro. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, um processo administrativo será aberto para que o contribuinte possa se defender antes de ser considerado um devedor contumaz. Para definir os critérios, o projeto cria parâmetros para a dívida grande, considerada substancial. O texto aprovado teve parecer favorável do relator, deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), para quem o projeto ataca a concorrência desleal ao estabelecer critérios precisos para segregar a inadimplência eventual daquela que é sistemática e fraudulenta. “Empresas que utilizam o não pagamento de tributos como uma vantagem competitiva ilícita distorcem o mercado e prejudicam o investimento produtivo”, disse ele segundo a Agência Câmara.
Governo Lula publica decreto que abre caminho para socorro aos Correios
Plano deverá ser avaliado pelas instâncias de governança da própria empresa , submetido a análise técnica e aprovação pelo ministério supervisor.
A inflação anual ao consumidor da China acelerou para um pico de 21 meses em novembro, impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos, enquanto a deflação nos portões das fábricas se aprofundou, com tendências subjacentes sugerindo que a demanda doméstica continua fraca e é improvável que se recupere no curto prazo. A economia chinesa está a caminho de atingir a meta de crescimento de Pequim de “cerca de 5%” para o ano, impulsionada por medidas de suporte e pela resiliência das exportações de bens. Mas os desequilíbrios econômicos pioraram este ano, uma vez que a guerra comercial do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, somou-se à demanda persistentemente fraca do consumidor, colocando o ônus sobre as autoridades para intensificar as medidas de estímulo. O índice de preços ao consumidor subiu 0,7% em novembro em relação ao ano anterior, mostraram dados do Escritório Nacional de Estatísticas nesta quarta-feira, em linha com expectativa em pesquisa da Reuters. O índice subiu 0,2% em outubro.
Barris de petróleo operam estáveis e minério de ferro sobe mais de 1%
Os preços do petróleo operam próximos da estabilidade nesta quarta-feira, após dois dias de queda, em meio a novas preocupações com excesso de oferta no mercado. As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, após várias sessões de perdas, depois que dados fracos da indústria manufatureira da China reforçaram as esperanças de novos estímulos para impulsionar o crescimento econômico em 2026.
- Petróleo WTI, +0,24%, a US$ 58,49 o barril
- Petróleo Brent, +0,34%, a US$ 62,15 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian, +1,85%, a 769,00 iuanes (US$ 108,87)
Bolsas da Europa operam na maioria em baixa
Os mercados europeus operam majoritariamente em baixa, com todas as atenções voltadas para decisão do Fed. O sentimento dos mercados europeus pode ter sido afetado após o presidente dos EUA, Donald Trump, criticar líderes da região, chamando-os de “fracos” e dizendo que a Europa está “em decadência”. O presidente afirmou que os líderes não sabem lidar com temas como imigração e guerra na Ucrânia, embora mantenha boas relações com alguns, como Keir Starmer e Giorgia Meloni.
- STOXX 600: -0,13%
- DAX (Alemanha): -0,47%
- FTSE 100 (Reino Unido): +0,13%
- CAC 40 (França): -0,36%
- FTSE MIB (Itália): -0,50%
Bolsas da Ásia fecham dia de forma mista
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, com investidores à espera de pistas sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve em sua última decisão sobre as taxas de juros do ano. As ações do setor imobiliário chinês subiram com o otimismo em relação a um possível apoio político, enquanto os principais índices acionários registraram alta em Taiwan e queda na Coreia do Sul.
- Shanghai SE (China), -0,23%
- Nikkei (Japão): -0,08%
- Hang Seng Index (Hong Kong): +0,42%
- Nifty 50 (Índia): -0,08%
- ASX 200 (Austrália): -0,08%
EUA: índices futuros recuam juntos à espera de decisão de juros
Os índices futuros dos EUA operam em queda nesta quarta-feira (10), enquanto investidores se preparam para decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). O mercado aposta que o banco central reduzirá sua taxa básica de juros em mais 0,25 ponto percentual, como fez em suas reuniões de setembro e outubro. Os contratos futuros de Fed Funds indicam uma probabilidade de quase 90% de redução, segundo a ferramenta FedWatch da CME. Apesar disso, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) segue dividido. Parte dos dirigentes defende cortes adicionais para evitar um enfraquecimento mais acentuado do mercado de trabalho, enquanto outros alertam que reduzir demais os juros pode reacender pressões inflacionárias.
- Dow Jones Futuro: -0,12%
- S&P 500 Futuro: -0,11%
- Nasdaq Futuro: -0,20%
O governador que se sai melhor é o de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que aparece com 17% num cenário em que não há candidatos com o sobrenome Bolsonaro.
Câmara aprova redução de pena de Bolsonaro e outros condenados por tentativa de golpe
PL da Dosimetria, aprovado após confusão e agressões à imprensa, prevê redução de penas e progressão de regime para condenados em cerca de 2 anos e 4 meses – incluindo para o ex-presidente.
Abertura de mercados
Os mercados se preparam nesta quarta-feira para as últimas decisões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central brasileiro, além dos dados de novembro da inflação no Brasil. As atenções estão voltadas para indicações sobre o futuro das taxas de juros. O Fed divulga sua decisão às 16h em meio à perspectiva de divisão entre os votantes. O mercado de futuros mostra que os operadores estão confiantes de que o Fed cortará os juros em 0,25 ponto percentual, para 3,50%-3,75%, atribuindo uma probabilidade de 89%. No entanto, eles também presumem que a orientação dificilmente irá sugerir que mais cortes virão rapidamente, vendo apenas uma chance de 21% de um movimento em janeiro. Muito dependerá de quantas projeções dos membros do Fed apontam para um, dois ou nenhum corte adicional no próximo ano. Analistas também suspeitam que pelo menos dois dos 12 votantes possam discordar de um afrouxamento, colocando o chair Jerome Powell em uma posição difícil. No Brasil, o IBGE divulga às 9h os dados do IPCA de novembro, com expectativas em pesquisa da Reuters de alta mensal de 0,20% e de 4,49% em 12 meses, o que levaria a inflação pouco abaixo do teto da meta. Horas depois, no fim do dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncia sua última decisão de juros do ano, com amplas expectativas de manutenção da Selic em 15% e com os analistas buscando indicações sobre um primeiro corte no próximo ano. (Reuters)
Principais índices em Nova York fecharam ontem de forma mista
Investidores em Wall Street ainda se vestiram de cautela antes da decisão sobre taxas de juros que sai amanhã, após dois dias de reuniões do comitê do Federal Reserve. “Embora um corte na taxa de juros pareça quase certo neste momento, as projeções econômicas do Fed e os comentários do presidente Powell terão um papel importante na reação dos mercados – não apenas nesta semana, mas possivelmente definindo o tom para o restante do mês”, disse à CNBC Bret Kenwell, analista de investimentos nos EUA da eToro. “Após a recente queda nas ações e criptomoedas, os investidores com apetite por risco esperam que o Fed facilite uma recuperação no final do ano, em vez de esfriar os ânimos após a recente retomada”
- Dow Jones: -0,37%
- S&P 500: -0,09%
- Nasdaq: +0,13%
O dólar volta a subir diante do real, depois da baixa da véspera. O movimento vai na mesma direção da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,14%, aos 99,23 pontos.
- Venda: R$ 5,435
- Compra: R$ 5,434
- Mínima: R$ 5,421
- Máxima: R$ 5,495
- Máxima: 158.851,19
- Mínima: 155.187,81
- Diferença para a abertura: -206,30 pontos
- Volume: R$ 23,50 bilhões
Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:
- Segunda-feira (8): +0,52%
- Terça-feira (9): -0,13%
- Semana: +0,39%
- Dezembro: -0,68%
- 4T25: +7,69%
- 2025: +31,34%
Receba as principais notícias de economia, investimentos e negócios no seu celular! Inscreva-se no canal do InfoMoney no WhatsApp agora.
Acompanhe diariamente a cobertura sobre bolsa, dólar e juros a partir das 8 horas.
Sugestões, dúvidas e críticas entre em contato com lara.rizerio@infomoney.com.br.
IM Trader: notícias, análises, vídeos, podcasts e guias no novo canal do InfoMoney sobre Mercados.



Publicar comentário